Tópico de acompanhamento Ibovespa

Paulo Paixão escreveu:Enviei uma ordem de compra da WEG, mas tá em leilão, acho que não vai dar pra fazer um swing-trade a 9,60

Vi0linha escreveu:Eu ando com uma vontade tão grande de comprar sadia...

Votorantim admite perdas de R$ 2,2 bi com operações de câmbio
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da Folha Online

O grupo Votorantim admitiu nesta sexta-feira que vai arcar com um custo de R$ 2,2 bilhões para eliminar a exposição financeira da empresa às oscilações do câmbio. Anteriormente, Sadia e Aracruz já admitiram prejuízos milionários (de R$ 750 milhões e R$ 1,95 bilhão, respectivamente) com sua exposição à moeda americana devido a operações no mercado futuro.

Crise mundial contamina empresas brasileiras; ouça especialista
As medidas já anunciadas no Brasil para combater a crise
Os países e instituições financeiras afetados diretamente pela crise dos EUA

Entre o final de agosto e de setembro, a cotação da moeda americana oscilou de R$ 1,63 para R$ 1,90, afetando as operações financeiras de muitas empresas brasileiras. E somente nos primeiros dias de outubro, o preço do dólar já bateu R$ 2,48, no pior momento da crise.

Em seu comunicado ao mercado, o Votorantim enfatiza que a geração de caixa do grupo foi de R$ 8,1 bilhões no ano passado, com projeção de R$ 8,4 bilhões para este ano. No entanto, não dá detalhes de como esse custo deve ser contabilizado nos próximos balanços da empresa.

Uma das empresas do grupo, o Banco Votorantim, comunicou à parte que "não teve participação na formação das operações de "swap'" realizados pela Votorantim e que "não registrou qualquer prejuízo com a eliminação das referidas operações".

Ontem, a agência de classificação de risco Fitch Ratings colocou sob "observação negativa" o "rating" da VCP (Votorantim Celulose e Papel). A "observação negativa" significa que a nota dessa empresa está sob ameaça de rebaixamento, a exemplo do que já ocorreu com a Aracruz.

Reportagem da Folha de hoje, assinada pelo colunista Guilherme Barros e por Sheila D'amorim, informa que aumentou a preocupação dentro do governo com a dimensão dos estragos das operações de alto risco feitas por empresas que apostaram no dólar desvalorizado até o final do ano.

A equipe econômica ainda não sabe bem o tamanho das perdas, mas avalia que podem ter um potencial significativo de estrago.

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) afirmou à Folha que o Banco Central está levantando quais foram as empresas que fizeram as operações de alto risco no mercado de derivativos de dólar para saber a dimensão dos prejuízos. O número que circula no mercado é de R$ 40 bilhões.

Lula

No fim de semana passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o motivo das perdas de empresas brasileiras é a especulação.

"É importante lembrar que essas empresas, no fundo no fundo, estavam especulando contra a moeda brasileira. Portanto, elas praticaram por conta própria, por ganância, este prejuízo. É um problemas delas, porque especularam de forma pouco recomendável", afirmou Lula na ocasião.

Berlusconi diz que idéia de suspender mercados tem circulado

10 de Outubro de 2008 | 10:59


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NÁPOLES, Itália (Reuters) - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse na sexta-feira que há conversas sobre a suspensão temporária dos mercados, enquanto se resolve a crise financeira.

"Há conversas sobre suspender os mercados pelo tempo necessário para reescrever as regras (do mercado financeiro internacional)", disse Berlusconi em uma coletiva, quando perguntado sobre o quê os líderes da União Européia discutirão em sua cúpula, em Paris, no domingo.

Ele disse aos repórteres, depois da coletiva: "alguém levantou essa hipótese, mas não há nada concreto".

Paulo Paixão escreveu:Tem várias ações que estão com preços "inacreditáveis":

PIBB11: R$48,55 (!!!!!)
VALE5: R$22,13
PETR4: R$23,01
USIM5: R$23,41

Mauricio Katayama escreveu:Virou moda agora é?
Desse jeito vou ter que botar um smiley pra CB aqui...

Vi0linha escreveu:rhiannon,

nós sermos ingênuos ainda vai, agora grandes fundos investidores, grandes bancos, dirigentes das maiores economias do mundo serem ingênuos.... Shocked ShockedShockedShockedShockedShocked

Semana começa tensa; ainda sem plano de salvação

De novo, não houve fim de semana para as finanças mundiais e as notícias de Londres são de completa incerteza. O Sunday Times e outros jornais britânicos informam que o acordo costurado pelo primeiro-ministro Gordon Brown para salvar o Halifax Bank of Scotland (HBOS) através do Lloyds está fracassando porque desde que começou a ser pensado - há três semanas - as ações Halifax cairam à metade do que valiam; já as do Lloyds cairam um terço. Isso desequilibrou a negociação. A solução pode ser a completa estatização do maior banco da Escócia, com 72 mil empregados. Essa seria a terceira estatização na Inglaterra, depois do Norhern Rock e Bradford & Bingley. Os rumores são de que o acordo através do Lloyds já fracassou, apesar dos bancos ainda negarem. A BBC diz que os quatro maiores bancos da Grã Bretanha, Royal Bank of Scotland, HBOS, Lloyds e Barclay precisarão de uma injeção de 50 bilhões de libras esterlinas e que esse socorro será anunciando antes de abrir os mercados daqui a algumas horas.

Neste fim de semana cheio de reuniões na Europa e nos Estados Unidos não se chegou a nenhum resultado concreto, fazendo temer pelos mercados nesta segunda-feira. Tudo que o mundo tem é muitas palavras de garantia de depósito, mas nenhuma explicação de como isso será feito; tem uma lista de princípios do G-7 mas nada de plano concreto para ação coordenada.

Os líderes mundiais trabalharam intensamente no fim de semana tentando encontrar um plano para evitar o colapso financeiro internacional. Na Europa, Inglaterra, França, Alemanha e Itália trabalham em planos específicos para proteger seus mercados. Os países do Zona do Euro anunciaram que vão recapitalizar todos os bancos europeus que precisarem de ajuda, e que essa verdadeira estatização será temporária e que os atuais administradores dos bancos podem ser punidos.

A Austrália, que é a primeira bolsa a abrir na segunda-feira - o dia começa por lá - anunciou que vai garantir todos os depósitos bancários por três anos.

O FMI, só fez alertas patéticos, para um órgão que deveria ter previsto a crise e que aparece na undécima hora. Entre os seus alertas está que os países em desenvolvimento não estão protegidos contra a crise.

Hoje é Columbus Day nos EUA e por isso as bolsas não vão operar na segunda-feira, mas o Plano de US$ 700 bilhões preparado para ser uma forma de comprar ativos podres dos bancos virou outra coisa: agora é um plano em que o Tesouro vai comprar ações nos bancos privados. A tentativa de concluir no fim de semana planos de ação conjunta e uma engenharia de resgate não foi concluída, indicando que a semana vai começar na mesma onda de incerteza que terminou a última.