Abri minha empresa. E agora?
4 participantes
Página 1 de 1
Abri minha empresa. E agora?
Não se preparou antes de abrir a empresa? Comece a pensar nos fatores
importantes para viabilizá-la.
É bem provável que paire esta dúvida na cabeça de muitas pessoas que
acabaram de formalizar suas empresas.
Receberam o CNPJ, documento que os habilita a serem "empresários".
Mas, afinal, como se forma um empresário? Quanto tempo leva? O que é
preciso para ser um empresário? Ou não precisa de nada?
Vamos fazer uma analogia com os profissionais liberais:
Um médico para começar a realizar cirurgias, leva mais de oito anos. Com
responsabilidade e autoridade.
Um advogado para enfrentar um júri, um juiz, defender ou representar
alguém, tem que cursar cinco anos de graduação na faculdade e ainda
passar no exame da OAB, condição que tem sido cada vez mais difícil nos
últimos tempos.
Para que um engenheiro faça um projeto de uma casa, tem que utilizar de
muito conhecimento e experiência. Além das especializações necessárias,
pois é preciso se atualizar sempre.
Isso serve para jornalistas, dentistas, arquitetos, professores, contadores e
todos os profissionais que escolheram atuar com aquela atividade. Uma
pessoa se intitula "empresário" a partir do momento em que começa a agir,
informal ou formalmente.
Acha que não requer nem prática e, muito menos, habilidade.
Simplesmente se convence que pode abrir sua empresa e vender seus
produtos ou serviços e, melhor ainda, que as pessoas vão comprar. A dura
realidade é a indicada pelas pesquisas do SEBRAE, que apontam uma
mortalidade de empresas no Brasil logo no primeiro ano de vida, em torno
de 22%. E há aquelas que seguem insistindo no mesmo modelo e logo
descobrem que não conseguirão ir mais longe.
As causas mais importantes do fracasso são, invariavelmente, falta de
habilidade e conhecimento como empreendedor, falta de um planejamento
adequado e deficiência na gestão do negócio. Aí surge a questão: abri
minha empresa! E agora? Qual a resposta? Ou quais são elas?
Com certeza, uma delas é: agora você tem que sobreviver. Outra, deverá
ser: agora a sua empresa tem que dar lucro. Ainda outra: agora sua
empresa tem que vender.
Muitas são as respostas para essa angústia, principalmente porque se você
não se preparou adequadamente para entrar no mercado, onde existem
concorrentes competentes, que se preparam bem, terá que buscar
respostas durante o desenvolvimento da empresa, ou, como diz o ditado:
"consertar a roda com o carro em movimento".
Se esta pergunta faz parte do seu cotidiano, aja imediatamente, procurando
as informações necessárias para as soluções dos problemas. Ações de curto
prazo serão imprescindíveis, como:
- reavaliar o mercado - clientes, concorrentes e fornecedores;
- ajustar (ou implantar, se não tiver) os controles - estoque, venda, contas
a pagar/receber, clientes, custos, preço de venda e fluxo de caixa;
- alinhar os perfis e as funções dos funcionários;
- verificar se os produtos ou serviços atendem às necessidades do mercado.
Estas providências poderão dar um fôlego, mas não bastam. É necessário
organizar a empresa, disciplinar os processos e os recursos e desenvolver
uma proposta de ações de médio e longo prazo (pode chamar isto de
planejamento estratégico). Um plano de negócios pode ser uma boa
ferramenta para definir, acompanhar, avaliar e corrigir essas atividades. Há
vários modelos e um deles deverá ser mais apropriado e preciso para a sua
empresa.
Afinal, quem tem conhecimento vai pra frente, não é?
Roberto Bellucci
Consultor - Sebrae-SP
importantes para viabilizá-la.
É bem provável que paire esta dúvida na cabeça de muitas pessoas que
acabaram de formalizar suas empresas.
Receberam o CNPJ, documento que os habilita a serem "empresários".
Mas, afinal, como se forma um empresário? Quanto tempo leva? O que é
preciso para ser um empresário? Ou não precisa de nada?
Vamos fazer uma analogia com os profissionais liberais:
Um médico para começar a realizar cirurgias, leva mais de oito anos. Com
responsabilidade e autoridade.
Um advogado para enfrentar um júri, um juiz, defender ou representar
alguém, tem que cursar cinco anos de graduação na faculdade e ainda
passar no exame da OAB, condição que tem sido cada vez mais difícil nos
últimos tempos.
Para que um engenheiro faça um projeto de uma casa, tem que utilizar de
muito conhecimento e experiência. Além das especializações necessárias,
pois é preciso se atualizar sempre.
Isso serve para jornalistas, dentistas, arquitetos, professores, contadores e
todos os profissionais que escolheram atuar com aquela atividade. Uma
pessoa se intitula "empresário" a partir do momento em que começa a agir,
informal ou formalmente.
Acha que não requer nem prática e, muito menos, habilidade.
Simplesmente se convence que pode abrir sua empresa e vender seus
produtos ou serviços e, melhor ainda, que as pessoas vão comprar. A dura
realidade é a indicada pelas pesquisas do SEBRAE, que apontam uma
mortalidade de empresas no Brasil logo no primeiro ano de vida, em torno
de 22%. E há aquelas que seguem insistindo no mesmo modelo e logo
descobrem que não conseguirão ir mais longe.
As causas mais importantes do fracasso são, invariavelmente, falta de
habilidade e conhecimento como empreendedor, falta de um planejamento
adequado e deficiência na gestão do negócio. Aí surge a questão: abri
minha empresa! E agora? Qual a resposta? Ou quais são elas?
Com certeza, uma delas é: agora você tem que sobreviver. Outra, deverá
ser: agora a sua empresa tem que dar lucro. Ainda outra: agora sua
empresa tem que vender.
Muitas são as respostas para essa angústia, principalmente porque se você
não se preparou adequadamente para entrar no mercado, onde existem
concorrentes competentes, que se preparam bem, terá que buscar
respostas durante o desenvolvimento da empresa, ou, como diz o ditado:
"consertar a roda com o carro em movimento".
Se esta pergunta faz parte do seu cotidiano, aja imediatamente, procurando
as informações necessárias para as soluções dos problemas. Ações de curto
prazo serão imprescindíveis, como:
- reavaliar o mercado - clientes, concorrentes e fornecedores;
- ajustar (ou implantar, se não tiver) os controles - estoque, venda, contas
a pagar/receber, clientes, custos, preço de venda e fluxo de caixa;
- alinhar os perfis e as funções dos funcionários;
- verificar se os produtos ou serviços atendem às necessidades do mercado.
Estas providências poderão dar um fôlego, mas não bastam. É necessário
organizar a empresa, disciplinar os processos e os recursos e desenvolver
uma proposta de ações de médio e longo prazo (pode chamar isto de
planejamento estratégico). Um plano de negócios pode ser uma boa
ferramenta para definir, acompanhar, avaliar e corrigir essas atividades. Há
vários modelos e um deles deverá ser mais apropriado e preciso para a sua
empresa.
Afinal, quem tem conhecimento vai pra frente, não é?
Roberto Bellucci
Consultor - Sebrae-SP
felipeno- Poupador
- Número de Mensagens : 49
Localização : Rio de Janeiro
Data de inscrição : 23/08/2008
Re: Abri minha empresa. E agora?
Bela reportagem. Valeu Felipeno!
Alex- Investidor
- Número de Mensagens : 110
Data de inscrição : 18/08/2008
Re: Abri minha empresa. E agora?
....
Última edição por Penaco em Ter Mar 27, 2012 10:15 am, editado 1 vez(es)
Re: Abri minha empresa. E agora?
Existem empresas que preferem que seus "empregados" sejam pessoas juridicas do que contratar como CLT. Mas compensa para o empregado ser pessoa juridica do que CLT?
Fernanda Yamato- Investidor em Treinamento
- Número de Mensagens : 62
Data de inscrição : 05/08/2008
Re: Abri minha empresa. E agora?
Acho que depende bastante Fernanda.
Cada caso é um caso, e a área de atuação influencia bastante.
Por exemplo, se o profissional de vendas se torna PJ a empresa pode ofecer uma comissão de venda muito maior do que se tivesse que arcar com encargos trabalhistas fixos, pois infelizmente ainda é hiper taxado no brasil.
As empresas então acabam recorrendo à estas modalidades de representação.
Alguns gurus da Administração apontam que as organizações se encaminham para isso.
Relações entre PJ's e não mais PJ - PF apenas.
Cada caso é um caso, e a área de atuação influencia bastante.
Por exemplo, se o profissional de vendas se torna PJ a empresa pode ofecer uma comissão de venda muito maior do que se tivesse que arcar com encargos trabalhistas fixos, pois infelizmente ainda é hiper taxado no brasil.
As empresas então acabam recorrendo à estas modalidades de representação.
Alguns gurus da Administração apontam que as organizações se encaminham para isso.
Relações entre PJ's e não mais PJ - PF apenas.
felipeno- Poupador
- Número de Mensagens : 49
Localização : Rio de Janeiro
Data de inscrição : 23/08/2008
Re: Abri minha empresa. E agora?
Penaco escreveu:Eu adoro empresas, sempre fui apaixonado... por todas, gosto de saber como a ideai começou... geralmente é assim que começo um bate papo com algum novo empresário.
Fico impressionado como idéias simplesmente brilhantes não vão pra frente e como muitas vezes uma idéia simples ou até mesmo copiadas são um sucesso.
A vida dos Empresários em nosso país é realmente complicada, muitas vezes precisamos de certos jogos de cintura fora do normal, mas tudo isto tem que ser pensado e planejado antes da execução do projeto
Espero conversar com você daqui alguns meses e te "encantar" com a minha idéia que foi levada a frente
Brincadeiras a parte, é realmente verdade, o número de grandes idéias que ficaram apenas no papel é um absurdo. Não precisa ser gênio pra saber. Até eu sei = )
Tem um movimento bem legal organizado aqui no Brasil pela ENDEAVOR, o BOTA PRA FAZER, não sei se já conheceram, mas vale a pena.
Fui inclusive em um debate no auditório do Globo, aqui no RJ, discutindo este tema e difundindo a campanha.
Se quiser saber mais entrem em www.botaprazer.org.br
felipeno- Poupador
- Número de Mensagens : 49
Localização : Rio de Janeiro
Data de inscrição : 23/08/2008
Re: Abri minha empresa. E agora?
Penaco
O que acha de criar um tópico contando mais da sua história, focado no empreendedorismo que esteve presente na sua vida, suas maiores dificuldades, desafios e os sucessos também.
Naquele melhor estilo "empreendedor de sucesso" das revistas...
O que acha?
Muita exposição??
Abraço
O que acha de criar um tópico contando mais da sua história, focado no empreendedorismo que esteve presente na sua vida, suas maiores dificuldades, desafios e os sucessos também.
Naquele melhor estilo "empreendedor de sucesso" das revistas...
O que acha?
Muita exposição??
Abraço
felipeno- Poupador
- Número de Mensagens : 49
Localização : Rio de Janeiro
Data de inscrição : 23/08/2008
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qua Out 29, 2008 2:20 am por Mauricio Katayama
» Apresentação - Bruno (boogieboy)
Qua Out 29, 2008 2:19 am por Mauricio Katayama
» Cadastro no CBLC
Qua Out 29, 2008 2:18 am por Mauricio Katayama
» NOVO Sistema de Amortização
Ter Out 28, 2008 12:52 pm por erick.mattos
» Tópico de acompanhamento Ibovespa
Ter Out 21, 2008 10:45 pm por Mauricio Katayama
» Mini-curso prático de opções cobertas
Ter Out 21, 2008 10:44 pm por Mauricio Katayama
» Sugestões de Leitura para Iniciantes
Ter Out 21, 2008 10:34 pm por Mauricio Katayama
» FELIZ ANIVERSÁRIO RHIANNON!!!
Ter Out 21, 2008 10:16 pm por Roger
» Títulos do Tesouro Direto com taxas de juros atraentes
Ter Out 21, 2008 7:05 pm por lpaiuta
» NOVO FÓRUM!!!!
Ter Out 21, 2008 3:02 pm por Alex