Inflação faz consumidores de todo o mundo mudarem estilo de vida

Inflação faz consumidores de todo o mundo mudarem estilo de vida

Por: Equipe InfoMoney
03/09/08 - 10h08
InfoMoney

SÃO PAULO - De acordo com estudo on-line conduzido pela Harris Interactive, sete em cada dez adultos norte-americanos ou de países como França, Alemanha, Reino Unido, Espanha e Itália mudaram seu estilo de vida por conta da inflação.

A maioria dos moradores destes países declararam que estão gastando menos com lazer (entre 67% e 81%), que estão substituindo produtos alimentícios e bebidas (entre 51% e 69%), que estão gastando menos com roue estão gastando menos com roupas (entre 59% e 68%) e até adiando a compra de um novo carro ou casa (entre 6% e 28%).

Além disso, o estudo constatou que grande parte da população destes países, mais de 50%, acredita que a economia de sua respectiva nação está pior e, entre estes, que a responsabilidade por esta piora seriam dos governantes, o que, segundo o estudo, pode influenciar nos resultados das eleições de alguns países, como os Estados Unidos ou a Grã-Bretanha.

No mais, 45% dos franceses, 48% dos alemães, 55% dos italianos, 56% dos espanhóis, 37% dos britânicos e 43% dos norte-americanos declararam que seus respectivos bancos centrais não estão lidando de forma apropriada com a questão econômica.

Brasil
Na última semana de agosto, a FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou um estudo semelhante que mostra as expectativas dos brasileiros frente à economia do País.

Por aqui, verificou-se que a inflação também está afetando o padrão de consumo das famílias brasileiras. No Rio de Janeiro e em São Paulo, por exemplo, 48,5% e 44,3%, respectivamente, afirmaram que estão procurando substituir produtos e serviços por outros mais baratos. O índice geral do País foi de 44,5%.

Entre os produtos que mais afetaram o orçamento doméstico da população estão os de gênero alimentícios, 61,6%, seguidos pelos gastos com tarifas públicas (energia, água, telefonia), 22,9%, e por serviços em geral, 10,3%.

Perguntados se, em comparação com os cinco anos anteriores, nos próximos cinco anos a economia brasileira deverá crescer, 49,8% dos entrevistados se mostraram otimistas, enquanto que 35,9% acreditam que ficará a mesma coisa e 14,35 que crescerá menos.

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