COLCHÃO SE SEGURANÇA PARA FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Para quantos meses deve ser o colchão de segurança para funcionário público efetivo, já que ele nunca vai ficar desempregado?

Nunca diga "nunca", pois essa é uma palavra muito forte, hehehe..... basta lembrar as últimas reformas que já podaram vários direitos do funcionalismo público.

Eu sou funcionário público.... já li gente, nesse caso, recomendando algo como um colchão de 3 meses dos gastos mensais....

Pessoalmente, eu prefiro a regra geral mesmo, um colchão de no mínimo seis meses de gastos mensais. Para mim, quanto mais grana eu tiver como colchão, melhor!

Cris, eu ficaria também na regra geral: 6 a 12 meses. Porque o colchão não deveria apenas ser para o caso de a pessoa perder o emprego, mas também para os casos em que ela não está satisfeita no emprego e quer mudar!

Tenho alguns amigos que tinham emprego público, estabilidade, etc. Mas não estavam felizes. Daí tomaram coragem e largaram tudo para buscar a felicidade. E, durante alguns meses, foi o dinheiro do colchão que segurou!

Cris, eu sou funcionário público e também sigo e recomendo a regra geral: 6 meses ou mais de gastos mensais.

Isso porque o colchão não serve apenas para cobrir desemprego, serve para que você tenha uma reserva caso você ou sua família tenha uma necessidade emergencial repentina (tomara que não tenha, mas é bom estar preparada).

Além disso, o colchão dá uma boa serenidade quando você tem um montante considerável na renda variável e a bolsa está caindo. Só de você saber que o colchão está lá já diminui a tentação de sair na baixa.

Gustavo_bl escreveu: Eu sou funcionário público.... já li gente, nesse caso, recomendando algo como um colchão de 3 meses dos gastos mensais....
Pessoalmente, eu prefiro a regra geral mesmo, um colchão de no mínimo seis meses de gastos mensais. Para mim, quanto mais grana eu tiver como colchão, melhor!

Eu sei que quanto mais grana melhor, mas o que eu quero dizer é que se o colchão de segurança deve estar num local onde a liquidez e a segurança devem ser máximas, obviamente os rendimentos serão mínimos, né? Então ficamos com a sensação de que o dinheiro está meio "parado".
Gente , outra coisa, será que vale a pena pegar o dinheiro todo do colchão e amortizar a dívida do financiamento imobiliário. Afinal de contas, se quitarmos o financiamento vai sobrar mais grana para refazer o colchão depois. O que vocês acham?

cris, eu acho que já tinha respondido essa tua pergunta sobre o financiamento lá no CPR... depende de quanto tu pagas e etc.... eu tenho um e acho que não vale a pena quitar o financiamento, mesmo faltando 10 anos ainda..... nO meu caso, a prestação é bem inferior ao preço de um aluguel.

Cris escreveu:Eu sei que quanto mais grana melhor, mas o que eu quero dizer é que se o colchão de segurança deve estar num local onde a liquidez e a segurança devem ser máximas, obviamente os rendimentos serão mínimos, né? Então ficamos com a sensação de que o dinheiro está meio "parado".

Sim, mas ele está garantindo sua tranquilidade.
Não só contra gastos emergenciais e perda de emprego, mas contra perdas que você possa vir a ter nas aplicações mais arrojadas. Sem colchão de segurança, o cara que tem o principal aplicado em renda variável fica desesperado.

Gente , outra coisa, será que vale a pena pegar o dinheiro todo do colchão e amortizar a dívida do financiamento imobiliário. Afinal de contas, se quitarmos o financiamento vai sobrar mais grana para refazer o colchão depois. O que vocês acham?

Olha Cris, como disse o Gustavo, depende das taxas.
Se por exemplo você estiver pagando um financiamento com juros de 6% a.a. e sua renda fixa rende uns 10% a.a., melhor continuar no financiamento.

Mauricio Katayama escreveu:
Olha Cris, como disse o Gustavo, depende das taxas.
Se por exemplo você estiver pagando um financiamento com juros de 6% a.a. e sua renda fixa rende uns 10% a.a., melhor continuar no financiamento.

O meu financiamento é pelo SFH, sistema SAC, taxa de 12% ao ano , mais TR. Meu colchão está na poupança.

Cris escreveu:

Mauricio Katayama escreveu:
Olha Cris, como disse o Gustavo, depende das taxas.
Se por exemplo você estiver pagando um financiamento com juros de 6% a.a. e sua renda fixa rende uns 10% a.a., melhor continuar no financiamento.

O meu financiamento é pelo SFH, sistema SAC, taxa de 12% ao ano , mais TR. Meu colchão está na poupança.

igual ao meu... fiz por 15 anos, já paguei cinco... a prestação diminui a cada mês que passa, pago hoje em torno de R$ 650,00. Se fosse alugar meu apê, pagaria uns R$ 1.100,00.

Meu saldo devedor é de apenas R$ 38.000,00, para pagar em mais 10 anos.

Eu até poderia liquidar esse saldo devedore, mas aí teria que me desfazer de todos meus ativos financeiros, ou seja, terminar com o colchão de segurança e vender todas as minhas posições em renda variavel. Aí eu ficaria só com meu salário do mes no início.

Então eu prefiro continuar com uma prestação de r$ 650,00 do que terminar com todos meus investimentos e ativos financeiros. Imagina quanto tempo eu levaria de novo para montar meu colchão de segurança, mesmo contando com mais R$ 650 por mês??????

Sem falar que, se acontecesse uma emergencia, aí eu não teria nenhum dinheiro.

No meu caso não vale mesmo a pena.

E no seu como ficaria?

Eu acho que sendo funcionário publico da pra dividir o colchão de segurança, deixando uma parte em algo mais seguro, e outra em algo um pouco mais arrojado (um pouco só, nada de ações), por exemplo um fundo de renda fixa arrojado, assim vc pode ter uma rentabilidade um pouco maior e manter a tranquilidade...

Gustavo_bl escreveu: O meu financiamento é pelo SFH, sistema SAC, taxa de 12% ao ano , mais TR. Meu colchão está na poupança.

igual ao meu... fiz por 15 anos, já paguei cinco... a prestação diminui a cada mês que passa, pago hoje em torno de R$ 650,00. Se fosse alugar meu apê, pagaria uns R$ 1.100,00. Meu saldo devedor é de apenas R$ 38.000,00, para pagar em mais 10 anos. Eu até poderia liquidar esse saldo devedore, mas aí teria que me desfazer de todos meus ativos financeiros, ou seja, terminar com o colchão de segurança e vender todas as minhas posições em renda variavel. Aí eu ficaria só com meu salário do mes no início. Então eu prefiro continuar com uma prestação de r$ 650,00 do que terminar com todos meus investimentos e ativos financeiros. Imagina quanto tempo eu levaria de novo para montar meu colchão de segurança, mesmo contando com mais R$ 650 por mês??????Sem falar que, se acontecesse uma emergencia, aí eu não teria nenhum dinheiro.No meu caso não vale mesmo a pena.

E no seu como ficaria?[/quote]

Parece que compramos na mesma data e com o mesmo prazo de pagamento
Meu saldo devedor ainda é R$50.000,00.
Tudo bem que estou pagando menos do que pagaria com aluguel aqui, mas se eu fosse alugar, com certeza não seria aqui. Procuraria alguma coisa mais barata.
Mas quando eu vejo o valor que pago de juros e o valor que pago da amortização todos os meses, eu fico pensando se vale a pena ficar pagando esses juros.
Eu não tenho dinheiro para quitar, mas estava pensando em ir amortizando de tempos em tempos.

Amortizar de tempos em tempos eu acho uma ótima idéia... mas amortizar para diminuir o numero de prestações, e não o valor delas....

Quanto ao colchao, voce poderia tirar uma parte da poupança e deixar em alguma renda fixa que dê retornos superiores, não acha? eu tenho aplicado naquele fundo de renda fixa da Geração Futuro, com aquela taxa de admin. de 0,6% ao ano.

O que acha?

Gustavo_bl escreveu:Amortizar de tempos em tempos eu acho uma ótima idéia... mas amortizar para diminuir o numero de prestações, e não o valor delas....

Quanto ao colchao, voce poderia tirar uma parte da poupança e deixar em alguma renda fixa que dê retornos superiores, não acha? eu tenho aplicado naquele fundo de renda fixa da Geração Futuro, com aquela taxa de admin. de 0,6% ao ano.

O que acha?

Mas.. e a questão do imposto de renda? Eu devo usar o valor em 6 meses mais ou menos , daí acho melhor a poupança que não tem IR.. Eu tenho uma pequena parte no fundo DI da Geração Futuro. Nesse eu não iria mexer.

Se for usar em 6 meses, o melhor é deixar na caderneta mesmo!

Agora, se fosse ficar um tempo maior, a minha sugestão seria ter 3 meses de colchão em algo líquido (poupança, CDB ou fundo RF) e o resto em Tesouro Direto. Com a SELIC batendo quase 14% a.a. o TD tá bem interessante.

Normalmente eu não recomendo botar muito do Colchão no TD, mas quem é funcionário público acredito que possa fazê-lo.

ah bom, mas eu estou falando daquela parte que voce vai guardar e NÃO vai mexer...

Se for usar no curto prazo aí a poupança é o melhor destino.

Também sou Funcionário público e acredito, como muitos já disseram que uns seis meses serão de bom tamanho, a vantagem é que sendo FP, pode-se utilizar o recurso conforme disse o Maurício no TD mais a longo prazo e no meu caso específico está na poupança mesmo, pois pretendo utilizá-lo nos primeiros meses de 2009 para construir minha casa.
A pretenção é: construir utilizando apenas o recurso da poupança no 1º momento e segurar o restante da obra no salário mesmo (meu e de minha esposa), sem empréstimos e financiamentos, já planilhei tudo e acredito que dê certo.
Como é bom ser FP.

Alex escreveu:Também sou Funcionário público e acredito, como muitos já disseram que uns seis meses serão de bom tamanho, a vantagem é que sendo FP, pode-se utilizar o recurso conforme disse o Maurício no TD mais a longo prazo e no meu caso específico está na poupança mesmo, pois pretendo utilizá-lo nos primeiros meses de 2009 para construir minha casa.
A pretenção é: construir utilizando apenas o recurso da poupança no 1º momento e segurar o restante da obra no salário mesmo (meu e de minha esposa), sem empréstimos e financiamentos, já planilhei tudo e acredito que dê certo.
Como é bom ser FP.

Eu também acho ótimo ser funcionária pública!!! Eu sou feliz com isso, se bem que muitos não irão concordar com nosso posicionamento.

Sou mais um dos funcionários publicos aqui do Forum. Mas no meu caso eu não faço esse colchão de 6 meses aí não.

Mas é um caso muito particular. Eu administro a renda da aposentadoria da minha mãe e avó. E definitivamente, não tem como fazer esse colção.

Então o que eu tento é fazer uma poupança, que acaba sempre sendo sacada (os imprevistos lá em casa ocorrem de 3 em 3 meses, hehe). Mas é o bastante para suprir as urgencias que surgem.

Bem, o que quero dizer com tudo isso é: o colchão vai depender da situação de cada um.

Se voce mora sosinho, ou somente com sua esposa, 6 meses de gastos fixos parece bem razoavel para o colchão.

Também sou funcionário público, mas tenho mais gastos fixos do que a maioria dos que conheço. Minha idéia é fazer uma reserva de 6 meses.

Atualmente estou tentando colocar 1/3 do líquido numa poupança. Não tem ficado todo o valor em razão dos imprevistos do mês, mas tem ficado um pouco. Além disso, o meu planejamento é desprezar o valor de uma função comissionada que tenho, que irá para poupança, de forma que quando eventualmente eu perdê-la não irá fazer qualquer diferença no meu orçamento.

Parabéns pelo fórum! Eu nunca tive bom relacionamento com finanças e minha sorte é uma mulher bem controlada (pra não dizer pão-dura). Tenho tentado iniciar meus filhos na poupança constante da mesada.

Ogro,já tentou utilizar um programade de computador para estudar melhor seus gastos,funciona pra muita gente.
ps:Se quiser tem uma seção de membros para você se apresentar

Romanove,

já usei sim. Na verdade eu tenho todos os meus gastos na ponta do lápis. A questão é que realmente são altos no momento e não há muito jeito de diminuir. Mas ainda assim estou guardando um pouco.

Abraço.